Valor econômico: Nuvem democratiza uso de soluções sofisticadas

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A tecnologia da informação e comunicação (TIC) alicerça o varejo digital e está no cerne das estratégias de conquista e fidelização do cliente. Com o advento de soluções como a computação em nuvem – que permite o compartilhamento de máquinas e sistemas, baixando o custo da TIC -, softwares complexos para gestão do comércio eletrônico tornam-se acessíveis para empresas de menor porte.
 
Quem pretende incrementar as vendas pela internet, encontra no mercado boas ofertas para segurança da informação, controle logístico e financeiro, marketing e relacionamento com os clientes. “A competição é acirrada. Para fisgar o consumidor é preciso oferecer uma experiência diferenciada na compra”, comenta André Veiga, diretor do segmento de varejo da Totvs.
 
A afirmação de Veiga parece óbvia, mas o estado da arte no atendimento on-line é difícil de se conquistar. Exige que o estabelecimento digital ofereça conforto ao cliente (a loja precisa ser bonita, atraente e com informações sobre o produto), segurança lógica para as operações e organização para entregar no prazo e atender a trocas e devoluções. “Eficiência é a palavra de ordem.”
 
A visão do negócio tem de ser global, embora os canais operem de forma autônoma
 
Entre os desafios, o executivo destaca a integração da loja virtual com o ‘mundo físico’ da empresa, o que inclui o mesmo sistema para gestão financeira e de estoque. “A visão do negócio tem de ser global, embora os canais operem de forma autônoma”, explica. Outro ponto importante é estabelecer uma estratégia para o comércio eletrônico móvel. “A mobilidade é outro canal, não uma extensão simples da loja que está presente na internet. Exige tratamento específico”, ensina Veiga.
 
Para atender o comércio eletrônico em seus diferentes estágios, a Totvs criou a plataforma Fly01. Destinada a negócios iniciantes, a solução de loja virtual custa a partir de R$ 129,00 mensais e permite agregar, por mais R$ 118,51 mensais, um aplicativo para gestão do negócio. “Para lojas de maior porte, temos toda a linha Totvs disponível, com preço negociado de acordo com a necessidade do cliente”, explica Veiga.
 
A tecnologia também é capaz de ajudar quem não tem ponto físico e estabeleceu comércio só no mundo digital. “Para empresas iniciantes, sem uma marca forte, a participação em um mercado eletrônico (ou market place) é importante para dar visibilidade”, explica Luan Gabellini, sócio fundador da Betalabs. A empresa comercializa uma plataforma integrada de comércio eletrônico e sistema de gestão empresarial, baseada em computação em nuvem. A partir de R$ 99,00 mensais é possível contratar os serviços básicos. Os sistemas conectam-se aos mercados eletrônicos e também às redes sociais.
 
“Nos especializamos na personalização do comércio eletrônico, o que nos torna uma boa opção também para os negócios de médio porte”, diz Gabellini. Nesta seara, a Betalabs é capaz de oferecer maior flexibilidade para a oferta de produtos e serviços, a partir da venda de um sistema modular, que avança de acordo com as necessidades do varejo.
 
As customizações incluem desde o desenho da loja até a instalação do sistema de gestão empresarial. O preço inicial de um sistema feito sob medida começa em R$ 20 mil para a instalação, com mensalidade média de R$ 1 mil. “O valor inclui toda a infraestrutura de TIC e sistemas. O cliente pode tocar o negócio de um notebook ou tablete”, explica o executivo.
 
A integração entre mercados eletrônicos, comércio móvel e gestão de estoques é a promessa da TrayCommerce – braço da Locaweb para soluções de varejo digital. Walter Leandro Marques, cofundador da Tray, explica que a estratégia é atender desde o microempreendedor digital até os grandes negócios. A taxa mensal para uso da plataforma começa em R$ 79,00. Conforme a loja cresce, a empresa oferece outros pacotes tarifários.
 
Na infraestrutura, o lojista conta com o datacenter da Locaweb, que garante conectividade às redes de telecomunicações, sistemas de segurança digital, espaço para armazenar dados e capacidade de processamento de informações que se adequa, de forma automática, às necessidades dos clientes. “Se houver um pico de visitas e operações, há garantia de que o negócio não sairá do ar”, diz Marques.
 
Entre os recursos adicionais da solução, ele destaca o meio de pagamentos on-line TrayCheckout. “É uma forma de oferecer um processo financeiro seguro para o consumidor, com garantias”, explica o executivo. Com o sistema, o lojista não precisa se cadastrar nas operadoras de cartões de crédito, pois utiliza os contratos fechados pela desenvolvedora de soluções, e também opera a impressão de boletos bancários de bancos credenciados ao sistema.
 
Já o consumidor ganha com a devolução do valor, caso o produto não seja entregue, o que o deixa mais confiante para a compra em lojas sem tradição digital. “Com essa estrutura, o empreendedor digital pode iniciar as suas vendas minutos após montar a loja”, destaca Marques.
 
O uso de aplicativos como o WhatsApp para mensageria e atendimento on-line da loja é outro atalho que garante a inserção rápida do negócio no meio digital. “Muita gente começa pelas redes sociais. É importante utilizar as ferramentas de comunicação com as quais o cliente já está acostumado”, finaliza Marques.

 

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