Os e-commerces oferecem uma série de vantagens para o consumidor: praticidade de comprar em casa e sem filas, preços mais interessantes e atraentes, pagamentos facilitados e atendimento personalizado.
Quando esse mercado começou, havia uma grande desconfiança das pessoas em comprar pela internet, mas hoje em dia o consumidor se sente bem mais seguro ao comprar online, graças aos esforços desse setor para garantir a proteção do consumidor ao colocar seus dados para comprar alguma coisa online.
Os e-commerces conseguem oferecer preços melhores do que as lojas físicas porque a venda online não demanda custos que a venda presencial demanda, como despesas com vendedores e até com o próprio espaço físico da loja, despesas essas que são repassadas ao consumidor porque elas estão embutidas no preço final da venda, o que não acontece no comércio virtual.
Essa é uma vantagem que o e-commerce possui para se manter competitivo frente ao varejo presencial, mas para aumentar essa competitividade no mercado, os e-commerces precisam se atentar a um ponto: a gestão fiscal. A grande maioria dos e-commerces é formado por empresas novas no mercado, e que por não estarem consolidadas ainda, acabam sofrendo com essa questão.
Entenda um pouco mais sobre o Fisco Brasileiro
O sistema fiscal brasileiro é extremamente complexo e burocrático e, com a Emenda Constitucional nº 87/2015 (“EC 87/15”), os comércios virtuais passaram a sentir os efeitos desse sistema, que mudou a cobrança de imposto para as operações de compra e venda entre estados, tornando o consumidor final responsável pelo pagamento desse imposto determinado.
Isso aumentou o custo operacional dessas transações e, obviamente, gerou insegurança nas empresas presentes nesse setor, principalmente porque essa apuração ficou bastante confusa para as empresas, o que fez com que muitas deixassem de vender para outros estados.
Essa alternativa pode parecer mais simples à primeira vista, mas perder mercado nunca é um bom negócio, independente do motivo. Diante desse novo cenário que se estabeleceu em 2015, com essa Emenda Constitucional, a alternativa mais viável para os e-commerces não perderem vendas por conta da limitação geográfica é reestruturar os negócios da empresa para diminuir os impactos dessa emenda.
Já que essas barreiras foram criadas, é preciso que os e-commerces encontrem formas de ultrapassa-las para continuarem competitivos no mercado. Pensar em um novo modelo de negócios que otimize as vendas da empresa ao invés de reduzi-las deve ser o objetivo principal das empresas, e isso pode ser feito de algumas maneiras: repensar a forma e o local de armazenagem dos produtos, a logística aplicada ao envio das mercadorias aos consumidores finais e até mesmo expandir a empresa para outros estados podem ser alternativas viáveis para superar essa dificuldade.
Por mais que essas soluções não pareçam tão práticas, elas podem reduzir significativamente o impacto fiscal sobre essas empresas e sobre as vendas realizadas para consumidores entre estados. Para isso, é preciso que esse setor trabalhe para profissionalizar essa gestão fiscal e de custos para se adaptar cada vez mais a essa realidade e continuar crescendo dentro dela.